Em primeiro lugar, vale a pena entender como esses espaços mudaram ao longo dos anos. Os lounges corporativos — que ainda nem eram chamados dessa forma — eram vistos apenas como entrada ou saída de um ambiente, ou salas de espera com uma finalidade única, esperar. Dessa forma, não era incomum ver apenas uma mesa de recepção e alguns móveis espalhados pelo ambiente, mas nada muito pensado e sem uma identidade definida.

Entretanto, com o tempo e a mudança das formas de trabalho, com a correria cada vez maior do dia a dia e a sensação de deslocamento, muitas pessoas passaram a ter a necessidade de se encontrarem em um espaço comum, de compartilharem suas ideias, seu trabalho ou mesmo a simples presença de outras pessoas. Esse pode ser apenas um sintoma de um mundo tão conectado que, muitas vezes, parece desconectado demais. Mas também é um reflexo de que nossa necessidade humana de nos ligarmos com o outro é algo que nunca muda.

Por isso, muitos projetos de arquitetura ressignificaram os lounges corporativos e salas de espera como lugares de socialização e de trocas, um espaço hospitaleiro e confortável que permite que clientes, funcionários e visitantes parem, organizem seu dia e suas atividades e também tenham um tempo para compartilhar ideias, insights e experiências. Mas eles também servem como espaço de descanso e, por que não, de desconexão da correria do mundo corporativo.
Então quando falamos deste tipo de espaço, há muito o que considerar atualmente. Conceitos como biofilia e branding estão sendo cada vez mais explorados dentro dos projetos com lounges, e muitos profissionais estão avançando para um próximo nível com relação ao design de experiência.
Em resumo, a ideia básica é tentar maximizar a interação no ambiente construído, fazendo que as pessoas se sintam mais conectadas com esse espaço, e escolham retornar a ele. Sabemos que a forma como as pessoas reagem a um ambiente é totalmente emocional, desde as cores percebidas nas paredes e nos móveis quanto na escolha da decoração, da disposição do mobiliário, da iluminação, entre outros fatores. Aqui na Concept visamos muito esse tipo de ambiente.

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